Como Fazer uma Transição de Carreira ?

Como Fazer uma Transição de Carreira ?

Olá Meus Amigos e Amigas,

Hoje quero conversar com vocês sobre uma dúvida que cada vez mais aparece em nossa escola. A situação é mais ou menos a seguinte:

O aluno tem muita experiência em sua área de atuação, mas busca uma transição de carreira para as áreas de dados, pois:

cansou da área atual ou;

ela paga muito mal ou;

a área não tem muito futuro ou;

todos os itens acima juntos.

Além disso, o aluno tem receio pois está acima dos 40 ou 50 anos e teme que o mercado não o aceite ou que ele não consiga uma vaga como Júnior em Análise de Dados.

Você tem esse receio também?

Se você está nessa situação, calma que vou te ajudar. Já adianto que tudo tem solução e você pode estar se preocupando a toa.

Vamos por partes:

Sobre ser um Analista de Dados

Aqui já precisamos desmistificar uma coisa que muita gente não entendeu.

Analista de Dados NÃO é necessariamente uma profissão. Ser um Analista de Dados significa TER a habilidade em análise de dados. Ou seja, quem disse que você precisa fazer uma migração de carreira e “abandonar tudo” o que conquistou em experiência acumulada em todos esses anos?

Sim, existem muitas vagas (e continuaram existindo por muitos anos) para Analistas de Dados como “profissão”, ou seja, você poderia ser registrado na CLT como “Analista de Dados Junior” (ou pleno, senior etc), mas este não é o único caminho.

Para que você ganhe mais, aumente sua empregabilidade e tenha muito mais segurança de carreira nos próximos anos, você pode ter como meta aprender a analisar dados como “habilidade” e não para uma migração formal como analista.

E o porquê disso? Segue no próximo tópico:

Buscar uma vaga de Júnior depois dos 40

O que vem na sua cabeça quando alguém diz que é “Júnior”? Um profissional iniciante? Que não tem experiência? Que ainda precisa entender como a empresa funciona?

Cada um cria uma definição do que se trata. Não existe consenso.

Mas uma coisa é certa: Quando você tem mais do que 40 anos, você já é, no mínimo, SENIOR. Ou seja, você conhece:

como uma empresa funciona;

qual o papel dos profissionais de cada área;

o que é um produto;

quais são os stakeholders da empresa;

o marketshare;

os processos e sistemas de sua área;

enfim, você conhece muita coisa.

Aí… só porque você busca uma transição de carreira e ainda não tem muita experiência prática em habilidades em dados, você já se coloca como “Júnior”? Faz sentido isso?

Meus amigos, este é um dos principais erros de quem busca transição. Você está abandonando sua experiência acumulada e mostrando MUITA modéstia, desnecessariamente.

Minha sugestão, se eu estivesse em seu lugar:

Se você quer fazer uma transição, você precisa deixar claro para o recrutador que é Senior em sua carreira e, agora, tem uma nova habilidade de alta demanda para contribuir e escalar os resultados de qualquer empresa com Análise de Dados, usando suas novas habilidades e toda sua bagagem de carreira.

De forma prática, não busque vagas de “Junior” como Analistas de Dados, pois você não é. O recrutador olha e já te ignora pois ele não te encaixa no “perfil de Junior”, e você mostra que não se valoriza.

Você não está fazendo uma transição de Engenheiro para Médico, que, sim, seriam coisas totalmente diferentes. Entende o que eu digo?

Busque vagas de Pleno ou mesmo Senior e, na hora da entrevista, você deve se vender como um profissional com grande conhecimento de negócio em seu nicho (uma habilidade muito importante para qualquer profissional de dados) e, além disso, tem desenvolvido cada vez mais suas habilidades técnicas em dados (estatística, ferramentas e metodologias de projetos), o que pode ser comprovado por seu portfólio disponível no Linkedin.

Outra coisa:

Como disse acima, você não precisa ser um analista de dados formal. Existe uma necessidade gigantesca no mercado dos profissionais se “alfabetizarem em dados” e continuarem em suas carreiras, porém mais produtivos, competitivos e gerando valor para a empresa atual.

Se você só pensa em transição, você perde 50% das oportunidades. Vou te dar um exemplo:

Se eu fosse um profissional de vendas, eu não viraria um analista de dados, mas eu aprenderia análise de dados para melhorar meu funil, taxas de conversão, cliente ideal, e previsibilidade do faturamento. Eu continuaria um vendedor, porém mais estratégico e com meu passe (salário) mais valorizado.

Espero que isso tire um pouco a ansiedade que muitos estão passando.

Ser experiente ou ser jovem está longe de ser o mais importante.

E repito meu desafio que já fiz em uma de nossas mentorias:

“VOCÊ NÃO FICA BOM NO QUE VOCÊ FAZ POUCO”

Até hoje, nunca vi um aluno da FABRIDATA que fez 5 ou mais projetos práticos não conseguir realizar sua transição de carreira ou conquistar mais oportunidades como alguns trabalhos FREE LANCER com Power BI.

E pra finalizar:

Não desista! Vejo muita gente começar super animada um curso e com o tempo ir deixando seus sonhos de carreira de lado, pois sentiram as dificuldades iniciais.

Quando isso acontecer com você, lembre-se “VOCÊ NÃO FICA BOM NO QUE VOCÊ FAZ POUCO”

Não entendeu alguma aula? Veja a aula novamente no dia seguinte. Seu cérebro precisa de descanso.

Continua não entendendo? Pergunte a nossa equipe de Suporte, Comunidade da FABRIDATA, Google ou ChatGPT.

Está sem tempo para estudar? Diminua seu tempo de Instagram, Youtube e Tik Tok.

Ainda sem tempo? Comece pequeno, 30 min por dia você já vê duas aulas.

Está cansado para estudar? Durma mais e programe sua volta aos estudos em 2 dias.

Sente que você não leva jeito? Ninguém nasceu sabendo. Com paciência e um pouco de estudo por dia você verá a diferença em pouco tempo.

Caro amigo ou amiga, eu tenho mais de 10 anos de experiência com Banco de Dados, Análise e Ciência de Dados e passei por grandes empresas brasileiras e internacionais. Se até eu sinto dificuldade, imagina quem está começando? A dificuldade deve ser um combustível para você continuar e não um motivo para desistir e abandonar seus sonhos.

Portanto, faça sua parte e vamos para cima! Booora!!!

Seu sucesso é consequência de sua persistência.

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